As traças se alimentam do avental esquecido na gaveta da cozinha
O silêncio congela as horas em becos escuros.
Quero romper com o que se foi
Essa não é minha letra
A poeira e o mofo insistem em azedar o frescor dos dias.
O passado é um disco de um tempo que não me pertence
Produzido no meu tempo presente:
Invasão.
A surpresa virou raiva
O disco dilacerado, chuva de prata.
Mesmo no lixo, as farpas continuam cravadas no coração.
O dia amanheceu triste e cedo demais.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
O silêncio das vítimas
Quanto tempo dura,
Quanto tempo leva
O olhar da morte?
Nesse segundo final,
O que ele disse pra você?
E o que seus olhos responderam?
É segredo, nunca vou saber
Um sinistro pacto entre quem puxa o gatilho
E quem recebe a bala.
Entre quem segura a faca
E quem sangra.
A dor no peito pelos que se foram,
Mas principalmente pelos que ficam.
Quanto tempo leva
O olhar da morte?
Nesse segundo final,
O que ele disse pra você?
E o que seus olhos responderam?
É segredo, nunca vou saber
Um sinistro pacto entre quem puxa o gatilho
E quem recebe a bala.
Entre quem segura a faca
E quem sangra.
A dor no peito pelos que se foram,
Mas principalmente pelos que ficam.
Assinar:
Postagens (Atom)